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BLOG GRILO FALANTE: maio 2011

terça-feira, 31 de maio de 2011

UFA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A presidente Dilma Rousseff criticou o kit Escola sem Homofobia, também chamado de kit anti-homofobia e kit gay, na manhã desta quinta-feira (26). Ela disse que assistiu a um dos vídeos e não gostou do seu conteúdo.

"Não aceito propaganda de opções sexuais. Não podemos intervir na vida privada das pessoas", afirmou em cerimônia no Palácio do Planalto. A presidente disse, ainda, que o governo defende a luta contra práticas homofóbicas. “O governo pode, sim, ensinar que é necessário respeitar a diferença e que você não pode exercer práticas violentas contra os diferentes.”

Segundo a presidente, a situação está em estudo: “É uma questão que o governo vai revisar, não haverá autorização para esse tipo de política de defesa A, B ou C. Agora, lutamos contra a homofobia”.

Kit gay fica no armário
Depois da pressão da bancada evangélica e de grupos católicos do Congresso e das ameaças dos parlamentares desses grupos de apoiar investigações sobre o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, o governo federal decidiu suspender a produção e a distribuição do kit anti-homofobia, que estava em planejamento no Ministério da Educação. Segundo o governo, todo o material do governo que se refira a "costumes" passará por uma consulta aos setores interessados da sociedade antes de serem publicados ou divulgados.

A pressão dos parlamentares dos grupos de evangélicos e católicos foi feita com ameaças de convocar o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci para esclarecer a multiplicação do seu patrimônio e de pedir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na área da educação por causa do projeto do material que seria distribuído às escolas para promover a diversidade. O governo nega que esse tenha sido o motivo do cancelamento.

(FONTE:http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/05/26/nao-aceito-propaganda-de-opcoes-sexuais-afirma-dilma-sobre-kit-anti-homofobia.jhtm)

PRESTE ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!

DIA MUNDIA DO COMBATE AO FUMO!!!!!!!!!!!!!!!



IDÉIAS COMO TRABALHAR O MEIO AMBIENTE!!!!!!!!!!!!!

O meio ambiente é um tema transversal, que deve ser explorado nas diversas disciplinas. E para orientar você sobre como fazer a gestão da aprendizagem deste assunto tão importante, preparamos este especial. Confira abaixo reportagens e entrevistas sobre como incluir o tema no dia a dia da escola e sequências didáticas para trabalhá-lo em cada etapa de ensino. Boa leitura!


Objetivo Geral


Estimular nas crianças o respeito ecológico e mostrar a elas a importância da sua participação no cuidado com o Meio Ambiente em que vive reconhecer-se como um indivíduo natural e que a Natureza é extremamente importante para a sobrevivência da humanidade.


Proporcionar o conhecimento e a conscientização dos alunos de séries iniciais acerca dos temas que envolvem meio ambiente e cidadania incluindo a sua importância e o cuidado para as futuras gerações.

Objetivos

Ø Conscientizar as crianças sobre a importância do meio ambiente e como o homem está inserido neste meio;


Ø Estimular para que perceba a importância do homem na transformação do meio em que vive e o que as interferências negativas tem causado à natureza;


Ø Desenvolver e estimular na criança a criatividade;


Ø Estimular a leitura e a escrita;


Ø Desenvolver os conhecimentos lógicos matemáticos (quantidades, adição, subtração, multiplicação);


Ø Desenvolver a oralidade, a socialização;


Ø Proporcionar o contato e o uso dos recursos tecnológicos como aliados ao processo de aprendizado e também ao processo de preservação do meio ambiente.

Metodologia


A metodologia utilizada para a realização deste projeto se valerá através de pesquisas em sites, aulas, passeio, música, vídeo educativo, história infantil, jogos.

Estratégias

Ø História infantil que trate da questão do meio ambiente;


Ø Pedir para que os alunos recontem a história utilizando à escrita e o desenho;


Ø Exposição de fotos de demonstrem a degradação do meio ambiente;


Ø A partir das fotos, pedir para os alunos elaborar e escrever frases ou pequenos textos que descrevam as fotos, construindo um mural na sala de aula;


Ø Apresentação de um vídeo educativo infantil, que trate da questão do lixo, da preservação do meio ambiente trazendo a importância da reciclagem; Criar juntamente com os alunos uma lista de objetos que podem ser reciclados;


Ø Proporcionar a turma um passeio (pela cidade, bairro, ruas próximas a escola), onde eles serão orientados a observar as formas de degradações que estão presentes naquele meio ambiente ou em suas proximidades;


Ø Após o retorno pedir para que eles criem um desenho e um pequeno texto, a partir do passeio, para ilustrar a situação de degradação ao meio ambiente que mais lhe chamou atenção. (obs: nesta atividade o professor pode também listar com eles as degradações encontradas e depois dividir quem vai falar sobre o quê.);


Ø Como atividade de casa uma pesquisa em livros, sites, revistas, jornais, etc, que tragam soluções para o problema que está sendo trabalhado por eles;


Ø Agora eles irão construir um pequeno texto com ilustrações para apresentar as soluções que foram pesquisadas para o problema que esta sendo estudado;


Ø Fazer uma leitura individual e coletiva do texto musical;


Ø Ouvir e cantar a música;


Ø Interpretação da música (conversas dirigidas pelo professor)


Ø Ditado de palavras retiradas do texto.

Avaliação

O projeto será avaliado pela participação dos alunos;


Atividades realizadas pelos alunos;


Através dos desempenhos individuais e em grupo;


Pelo interesse nos assuntos abordados e a partir de suas dúvidas.

FONTE:(http://anaseriesiniciais.blogspot.com/)ESSE PROJETO PODE SER ADAPTADO PARA QUALQUER SÉRIE BASTA TER CRIATIVIDADE!!

SEMANA DO MEIO AMBIENTE

quarta-feira, 25 de maio de 2011

CARIOQUINHA 2011

Carioquinha 2011 começa no último final de semana de maio

Rio com desconto para quem é carioca da gema ou morador da cidade.



A 13ª Edição do Carioquinha começa no dia 28 de maio (sábado). A ação reúne pontos, serviços turísticos, atrações culturais, hotéis e restaurantes que até o dia 30 de junho oferecerão descontos variados a cariocas que nasceram ou moram no Rio de Janeiro ou no Grande Rio*. A lista de atrações participantes estará no site [www.carioquinha.com.br] a partir do dia 27 de maio (sexta-feira), para que o carioca possa programar o seu final de semana.

Para obter os descontos basta comprovar que é carioca, apresentando a carteira de identidade nas bilheterias. No caso dos moradores, é preciso apresentar também um comprovante de residência. O objetivo da ação é aproximar o cidadão carioca de sua cidade, fazendo com que ele vivencie as potencialidades turísticas do Rio e, assim, passe a valorizá-las, tornando-se um agente divulgador de sua própria cidade.

Além de atrações que são cartões postais da cidade, como o Pão de Açúcar e o Trem do Corcovado, ambos oferecendo 50% no valor do ingresso, que custa R$ 44,00 e R$ 36,00, respectivamente, o projeto apresenta uma gama de mais de 60 outros pontos e serviços que permitirão ao carioca conhecer melhor sua cidade sob todos os ângulos: fazendo trilhas, mergulho, voos de asa delta, parapente, helicópteros, realizando passeios de escuna ou lanchas, escalando morros e até saltando de paraquedas.

Descontos e até gratuidades- Os descontos variam conforme a atração, indo de 5% até a gratuidade completa, como é o caso da Casa de Rui Barbosa [http://www.casaruibarbosa.gov.br], que normalmente cobra R$ 2,00 de entrada, e que, durante o projeto, estará de portas abertas para o público carioca. O Carioquinha ainda estará revelando algumas preciosidades pouco conhecidas do carioca, como o Museu Casa do Pontal, maior e mais significativo museu de arte popular do País, que também estará com entrada gratuita.

Durante a vigência do projeto, passeios que enchem os olhos dos turistas ficam mais acessíveis para os padrões do bolso carioca. Como fazer um passeio em Jeep pela maior floresta urbana do mundo, com guia especializado, falando sobre curiosidades e histórias do Rio de Janeiro (de R$ 100,00 por R$ 50,00). Ainda é possível fazer um passeio pela Baía da Guanabara, com duas horas de duração, por apenas R$ 20,00 (Saveiros Tour - 50%).

Santa Tereza também poderá se revelar diferente para o carioca depois de um tour de 2 horas pelo bairro, andando a pé e de bonde (Santa Tereza Tour – de R$ 50,00 por R$ 25,00). E que tal descer uma tirolesa de 75 metros de extensão, tendo como plano de fundo o cenário da Lagoa Rodrigo de Freitas? No Carioquinha essa aventura sai por R$ 10,00 (Lagoa Aventuras – 50% de desconto).

Na agenda cultural Carioquinha, o destaque é a participação da Orquestra Sinfônica Brasileira, que fará dentro do projeto apresentações de Concertos no Theatro Municipal do RJ, das séries Ônix e Ametista, com 50% em cima do valor inteiro dos ingressos.

Ainda participam do Carioquinha 2011 o circuito de cinema alternativo como o Estação Barra Point, Botafogo, Ipanema, Laura Alvim, Vivo Gávea, Odeom Petrobras, Espaço de Cinema, além dos centros culturais.

Hospedagens com até 50% de desconto-Cariocas que moram fora do Rio e querem aproveitar a oportunidade do projeto para fazer turismo na própria cidade terão à disposição promoções em 16 dos melhores hotéis, associados à Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro – ABIH/RJ. Os descontos chegam a 50% no valor das diárias, além de benefícios em outros serviços.

No Sheraton Rio Hotel & Resort, além de desconto de 15% na diária, ainda é possível desfrutar de todos os tratamentos de relaxamento e beleza do SPA com 30% de desconto. Para casais apaixonados, o Intercontinental oferece uma noite em Club Suite com vista para o mar, para duas pessoas, incluindo café da manhã servido no quarto, espumante nacional na chegada e outros confortos, com 25% de desconto (R$ 948,00).

Com os benefícios, o valor da estadia em apartamento single pode chegar a R$ 185,00 nos finais de semana no Scorial Rio Hotel ou a R$ 300,00 no Portinari Design Hotel, hotel que tem seus ambientes assinados por grandes nomes da decoração brasileira.

Gastronomia carioca com melhor custo benefício-O Carioquinha também proporciona um cardápio de deliciosas experiências gastronômicas em dez restaurantes. A tradicional feijoada, que poderá ser experimentada nos restaurantes Skylab (Rio Othon Palace), Forno e Fogão (Golden Tulip Regente), Restaurante Mirador (Sheraton Rio) e Restaurante Poty (Golden Tulip Continental), tem desconto de 20% a 25%, com preços que vão de R$ 65,00 a R$ 27,20.

O Restaurante La Finestra, do Porto Bay Rio Internacional, criou um menu especial para os cariocas deliciarem enquanto vislumbram uma das vistas mais deslumbrantes da Praia de Copacabana. A entrada de mini salada de folhas da fazenda ao vinagrete de rúcula mais o contrafilé com cebola roxa caramelizada, acompanhado com purê de mandioquinha, incluindo, ainda, a sobremesa de frutas laminadas da estação, sai por R$ 35,00.

O Restaurante Bistrot Du Leme (Leme Othon Palace) servirá nos finais de semana um delicioso cassoulet por R$ 36,00 e o bufê de especialidades portuguesas do jantar, assinado pelo chef Renato Vicente, estará com 25%, custando R$ 55,00.

.[Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Paracambi, Nova Iguaçu, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá.][www.carioquinha.com.br] .





NOVIDADE POR AÍ!!!!!!

PESSOAL EM BREVE ESTAREI POSTANDO O MEU PRIMEIRO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL, ONDE ESTAREI RELATANDO MINHAS OBSERVAÇÕES EM UMA CRECHE LOCALIZADA EM MEU BAIRRO, E ASSIM TAMBÉM DEIXANDO UM MODELO DE COMO FAZER ESSE TIPO DE RELATÓRIO, QUE POR SINAL ESTÁ ME DANDO O MAIOR TRABALHO, EU NÃO SABIA POR ONDE COMEÇAR, MAIS ESTOU CONSEGUINDO.  BEIJOCAS EM TODOS

CONHECI,GOSTEI E POSTEI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Carolina de Jesus: Uma grande escritora ainda esquecida.



Carolina de Jesus era negra, favelada, vivia a perambular pelas ruas de São Paulo catando papéis para sua sobrevivência e tinha um hábito, escrever seu dia-a-dia, suas agruras e os seus infortúnios.

Certa dia, seus escritos foram descobertos por um jornalista. Admirado com o que Carolina de Jesus escreveu, corrigiu-os e conseguiu a publicação, resultando em opúsculo por título “Quarto de despejo”.

O livro tornou-se Best seller quando do lançamento, alçando Carolina de Jesus aos mais altos patamares da fama e da glória e também de uma riqueza que nunca imaginou ter em sua caminhada de desespero até então. Era uma virada de trezentos e sessenta graus na vida da desditada negra e favelada que sobrevivia catando lixo, absolutamente excluída da sociedade hipócrita e intransigente, formada pelos antigos donos do poder que se perpetuaram através da sua descendência, em razão que a rigidez com que a estrutura social brasileira ainda se apresenta reproduz a original com a qual foi montada a formação social, econômica e espacial do país.

Carolina de Jesus tornou-se a principal figura de jornais e revistas, sendo convidada para solenidades, eventos e homenagens por diversas personalidades brasileiras e exteriores. A ex-mendiga que a vida estropiou foi convidada de honra do governo uruguaio, sendo louvada em razão que seu livro teve tradução para o espanhol, bem como em outras línguas.

Carolina não estava preparada para aquela mudança. Manteve a humildade e passou a torrar dinheiro com quem precisava e com quem não precisava, bem como proporcionando festas homéricas, muitas regadas ao libertínio que nunca conseguira atingir devido à sua condição de pária e deserdada em grau exponencial.

A resposta da sociedade hipócrita, despertada do encanto inicial, passou a enxergar àquela ex-favelada como um estorvo no caminho natural que historicamente e atavicamente seguem os rumos da construção social no Brasil.

Carolina teve a infeliz idéia, para sua época, de querer sair nua no Carnaval A sociedade moralista e hipócrita não perdoou. Era a gota d´água que faltava para que agisse antigo ódio devotada à classe menos favorecida. Exemplo disso temos ainda com o caso de Josué de Castro, pois o motivo da exclusão, pela ditadura militar, do célebre cientista nacional move-se pelos mesmos trilhos que levaram Carolina de Jesus de volta à antiga condição, embora Josué de castro não tenha passado pelos mesmos infortúnios da importante escritora brasileira, infelizmente ainda desconhecida no presente.

Livro raro, difícil de ser encontrado, pois poucas edições foram feitas, “Quarto de Despejo” deve ser lido pelas gerações que não sabem quem foi a autora, sua vida e suas amarguras, sue estrelado e sua decadência.

Carolina de Jesus representa um símbolo da luta pela emancipação feminina e pela ascensão social das classes menos favorecidas, no caso dela desfavorecida em grau absoluto, pois a negra e favelada alcançou sucesso, riqueza e fama de forma incrível, mas vítima da hipocrisia e do escárnio da alta sociedade foi obrigada a retornar ao verdadeiro inferno que vivia antes da publicação de “Quarto de Despejo”, morrendo na mais absoluta miséria que a marcou desde o nascimento.

Fonte : José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor-adjunto da UERN. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.

(estou estagiando em uma Creche em meu bairro que está trabalhando a linda história de vida dessa escritora em breve postarei fotos do projeto trabalhado com as crianças)

sábado, 14 de maio de 2011

ESPECIAL EDUCAÇAO ESPECIAL!!!!!!!!

OLÁ VOU POSTAR ALGUNS ARTIGOS E ATIVIDADES PARA FACILITAR O TRABALHO DE INCLUSÃO SOCIAL!

DICAS!!!!!

Deficiência Mental - Tarefas individuais!!!!!!!!



Geralmente os deficientes mentais têm dificuldade para operar as idéias de forma abstrata. Como não há um perfil único, é necessário um acompanhamento individual e contínuo, tanto da família como do corpo médico. As deficiências não podem ser medidas e definidas genericamente. Há que levar em conta a situação atual da pessoa, ou seja, a condição que resulta da interação entre as características do indivíduo e as do ambiente. Informe-se sobre as especificidades e os instrumentos adequados para fazer com que o jovem encontre na escola um ambiente agradável, sem discriminação e capaz de proporcionar um aprendizado efetivo, tanto do ponto de vista educativo quanto do social.

Dicas:

1- Posicione o aluno nas primeiras carteiras, de forma que você possa estar sempre atento a ele.

2- Estimule o desenvolvimento de habilidades interpessoais e ensine-o a pedir instruções e solicitar ajuda.

3- Trate-o de acordo com a faixa etária.


Utilizando um quebra-cabeça :

Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.

Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!


1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.

2. Tire uma de suas peças.

3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!

4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.

5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!

6. Repita a ação com outras peças.

Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo seqüencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.

E no que diz respeito ao estímulo?

Quando alguma coisa nova for feita, elogie.

Quando uma habilidade antiga for usada, fique apenas contente.

À medida que uma habilidade nova se torna antiga, reduza o elogio pouco a pouco.

Lembre-se sempre de manifestar o maior prazer quando aparecer uma habilidade nova – muito elogio, um abraço, um doce.

Este seu estímulo ficará associado à tarefa. Com o tempo a tarefa será executada, mesmo com você ausente, devido a este estímulo lembrado. Então, embora talvez com alguns poucos brinquedos, você verá a criança brincar. Não será mais uma “tarefa” para nenhum de vocês dois.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA!!!

     PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE INCLUSÃO!!!!!


1. Como ter certeza de que um aluno com deficiência está apto a frequentar a escola?

Aos olhos da lei, essa questão não existe – todos têm esse direito. Só em alguns casos é necessária uma autorização dos profissionais de saúde que atendem essa criança. É dever do estado oferecer ainda uma pessoa para ajudar a cuidar desse aluno e todos os equipamentos específicos necessários. “Cabe ao gestor oferecer as condições adequadas conforme a realidade de sua escola”, explica Daniela Alonso, psicopedagoga especializada em inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10.
2. As turmas que têm alunos com deficiência devem ser menores?

Sim, pois grupos pequenos (com ou sem alunos de inclusão) favorecem a aprendizagem. Em classes numerosas, os professores encontram mais dificuldade para flexibilizar as atividades e perceber as necessidades e habilidades de cada um.
3. Quantos alunos com deficiência podem ser colocados na mesma sala?

Não há uma regra em relação a isso, mas em geral existem dois ou, em alguns casos, três por sala. Vale lembrar que a proporção de pessoas com deficiência é de 8 a 10% do total da população.
4. Para torna a escola inclusiva, o que compete às diversas esferas de governo?

“O governo federal presta assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para o acesso dos alunos e a formação de professores”, explica Claudia Pereira Dutra, secretária de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC). Os gestores estaduais e municipais organizam sistemas de ensino voltados à diversidade, firmam e fiscalizam parcerias com instituições especializadas e administram os recursos que vêm do governo federal.
Gestão da aprendizagem
5. Quem tem deficiência aprende mesmo?

Sem dúvida. Sempre há avanços, seja qual for a deficiência. Surdos e cegos, por exemplo, podem desenvolver a linguagem e o pensamento conceitual. Crianças com deficiência mental podem ter mais dificuldade para se alfabetizar, mas adquirem a postura de estudante, conhecendo e incorporando regras sociais e desenvolvendo habilidades como a oralidade e o reconhecimento de sinais gráficos. “É importante entender que a escola não deve, necessariamente, determinar o que e quando esse aluno vai aprender. Nesses casos, o gestor precisa rever a relação entre currículo, tempo e espaço”, afirma Daniela Alonso.
6. Ao promover a inclusão, é preciso rever o projeto político pedagógico (PPP) e o currículo da escola?

Sim. O PPP deve contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o currículo deve prever a flexibilização das atividades (com mais recursos visuais, sonoros e táteis) para contemplar as diversas necessidades.
7. Em que turma o aluno com deficiência deve ser matriculado?

Junto com as crianças da mesma idade. “As deficiências física, visual e auditiva não costumam representar um problema, pois em geral permitem que o estudante acompanhe o ritmo da turma. Já os que têm deficiência intelectual ou múltipla exigem que o gestor consulte profissionais especializados ao tomar essa decisão”, diz Daniela Alonso. Um aluno com síndrome de Down, por exemplo, pode se beneficiar ficando com um grupo de idade inferior à dele (no máximo, três anos de diferença). Mas essa decisão tem de ser tomada caso a caso.
8. Alunos com deficiência atrapalham a qualidade de ensino em uma turma?

Não, ao contrário. Hoje, sabe-se que todos aprendem de forma diferente e que uma atenção individual do professor a determinado estudante não prejudica o grupo. Daí a necessidade de atender às necessidades de todos, contemplar as diversas habilidades e não valorizar a homogeneidade e a competição.
9. Como os alunos de inclusão devem ser avaliados?

De acordo com os próprios avanços e nunca mediante critérios comparativos. Esse é o modelo adotado na EM Valentim João da Rocha, em Joinville, a 174 quilômetros de Florianópolis (leia mais no quadro abaixo). “Os professores devem receber formação para observar e considerar o desenvolvimento individual, mesmo que ele fuja dos critérios previstos para o resto do grupo”, explica Rossana Ramos, professora da Universidade de Pernambuco (UPE). Quando o estudante acompanha o ritmo da turma, basta fazer as adaptações, como uma prova em braile para os cegos.
10. A nota da escola nas avaliações externas cai quando ela tem estudantes com deficiência?

Em princípio, não. Porém há certa polêmica em relação aos casos de deficiência intelectual. O MEC afirma que não há impacto significativo na nota. Já os especialistas dizem o contrário. Professores costumam reclamar disso quando o desempenho da escola tem impacto em bônus ou aumento salarial. “O ideal seria ter provas adaptadas dentro da escola ou, ao menos, uma monitoria para que os alunos pudessem realizá-las. Tudo isso, é claro, com a devida regulamentação governamental”, defende Daniela Alonso. Enquanto isso não acontece, cabe aos gestores debater essas questões com a equipe e levá-las à Secretaria de Educação.
11. É possível solicitar o apoio de pessoal especializado?

Mais do que possível, é necessário. O aluno tem direito à Educação regular em seu turno e ao atendimento especializado no contraturno, responsabilidade que não compete ao professor de sala. Para tanto, o gestor pode buscar informações na Secretaria de Educação Especial do MEC, na Secretaria de Educação local e em organizações não governamentais, associações e universidades. Além do atendimento especializado, alunos com deficiência têm direito a um cuidador, que deve participar das reuniões sobre o acompanhamento da aprendizagem, como na EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, em Aracruz, a 79 quilômetros de Vitória.
12. Como integrar o trabalho do professor ao do especialista?

Disponibilizando tempo e espaço para que eles se encontrem e compartilhem informações. Essa integração é fundamental para o processo de inclusão e cabe ao diretor e ao coordenador pedagógico garantir que ela ocorra nos horários de trabalho pedagógico coletivo.
13. Como lidar com as inseguranças dos professores?

Promovendo encontros de formação e discussões em que sejam apresentadas as novas concepções sobre a inclusão (que falam, sobretudo, das possibilidades de aprendizagem). “O contato com teorias e práticas pedagógicas transforma o posicionamento do professor em relação à Educação inclusiva”, diz Rossana Ramos. Nesses encontros, não devem ser discutidas apenas características das deficiências. “Apostamos pouco na capacidade desses alunos porque gastamos muito tempo tentando entender o que eles têm, em vez de conhecer as experiências pelas quais já passaram”, afirma Luiza Russo, presidente do Instituto Paradigma, de São Paulo.
14. Como preparar os funcionários para lidar com a inclusão?

Formação na própria escola é a solução, em encontros que permitam que eles exponham dificuldades e tirem dúvidas. “Esse diálogo é uma maneira de mudar a forma de ver a questão: em vez de atender essas crianças por boa vontade, é importante mostrar que essa demanda exige a dedicação de todos os profissionais da escola”, diz Liliane Garcez, da comissão executiva do Fórum Permanente de Educação Inclusiva e coordenadora de pós-graduação de Inclusão no Centro de Estudos Educacionais Vera Cruz (Cevec). É possível também oferecer uma orientação individual e ficar atento às ofertas de formação das Secretarias de Educação.
15. Como trabalhar com os alunos a chegada de colegas de inclusão?

Em casos de deficiências mais complexas, é recomendável orientar professores e funcionários a conversar com as turmas sobre as mudanças que estão por vir, como a colocação de uma carteira adaptada na classe ou a presença de um intérprete durante as aulas. Quando a inclusão está incorporada ao dia a dia da escola, esses procedimentos se tornam menos necessários.
16. O que fazer quando o aluno com deficiência é agressivo?

A equipe gestora deve investigar a origem do problema junto aos professores e aos profissionais que acompanham esse estudante. “Pode ser que o planejamento não esteja contemplando a participação dele nas atividades”, afirma Daniela Alonso. Nesse caso, cabe ao gestor rever com a equipe a proposta de inclusão. Se a questão envolve reclamações de pais de alunos que tenham sido vítimas de agressão, o ideal é convidar as famílias para uma conversa.
17. O que fazer quando a criança com deficiência é alvo de bullying?

É preciso elaborar um projeto institucional para envolver os alunos e a comunidade e reforçar o trabalho de formação de valores.
18. Os pais precisam ser avisados que há um aluno com deficiência na mesma turma de seu filho?

Não necessariamente. O importante é contar às famílias, no ato da matrícula, que o PPP da escola contempla a diversidade. A exceção são os alunos com quadro mais severo – nesses casos, a inclusão dá mais resultado se as famílias são informadas em encontros com professores e gestores. “Isso porque as crianças passam a levar informações para casa, como a de que o colega usa fralda ou baba. E, em vez de se alarmar, os pais poderão dialogar”, diz Daniela Alonso.
19. Como lidar com a resistência dos pais de alunos sem deficiência?

O argumento mais forte é o da lei, que prevê a matrícula de alunos com deficiência em escolas regulares. Outro caminho é apresentar a nova concepção educacional que fundamenta e explica a inclusão como um processo de mão dupla, em que todos, com deficiência ou não, aprendem pela interação e diversidade.
20. Uma criança com deficiência mora na vizinhança, mas não vai à escola. O que fazer?

Alertar a família de que a matrícula é obrigatória. Ainda há preconceito, vergonha e insegurança por parte dos pais. Quebrar resistências exige mostrar os benefícios que a criança terá e que ela será bem cuidada. É o que faz a diretora da EM Osório Leônidas Siqueira, em Petrolina, a 765 quilômetros do Recife (leia mais no quadro abaixo). Os períodos de adaptação, em que os pais ficam na escola nos primeiros dias, também ajudam. Se houver recusa em fazer a matrícula, é preciso avisar o Conselho Tutelar e, em último caso, o Ministério Público.
21. Como preparar os vários espaços da escola?

Ao buscar informações nas Secretarias de Educação e instituições que apoiam a inclusão, cabe ao gestor perguntar sobre tudo o que está disponível. O MEC libera recursos financeiros para ações de acessibilidade física, como rampas e elevadores, sinalização tátil em paredes e no chão, corrimões, portas e corredores largos, banheiros com vasos sanitários, pias e toalheiros adaptados e carteiras, mesas e cadeiras adaptadas. É fato, porém, que há um grande descompasso entre a demanda e a disponibilização dos recursos. O processo nem sempre é rápido e exige do gestor criatividade para substituir a falta momentânea do material.
22. Há diferença entre a sala de apoio pedagógico e a de recursos?

A primeira é destinada a qualquer aluno que precise de reforço no ensino. Já a sala de recursos oferece o chamado Atendimento Educacional Especializado (AEE) exclusivamente para quem tem deficiência, algum transtorno global de desenvolvimento ou altas habilidades.
Gestão de material e suprimentos
23. É preciso ter uma sala de recursos dentro da própria escola?

Se possível, sim. A lei diz que, no turno regular, o aluno com deficiência deve assistir às aulas na classe comum e, no contraturno, receber o AEE preferencialmente na escola. Existem duas opções para montar uma sala de recursos: a multifuncional (que o MEC disponibiliza) tem equipamentos para todas as deficiências e a específica (modelo usado por algumas Secretarias) atende a determinado tipo de deficiência. Enquanto a sala não for implantada, o gestor deve procurar trabalhar em parceria com o atendimento especializado presente na cidade e fazer acordos com centros de referência – como associações, universidades, ONGs e instituições conveniadas ao governo.
24. Como requisitar material pedagógico adaptado para a escola?

Áudio-livros, jogos, computadores, livros em braile e mobiliário podem ser requisitados à Secretaria de Educação local e ao MEC. “Para isso, é preciso que a Secretaria de Educação apresente ao MEC um Plano de Ações Articuladas”, explica Claudia Dutra.
(RESVISTA NOVA ESCOLA)