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BLOG GRILO FALANTE: julho 2010

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dicas para professores iniciantes!!!!!!


Prepare-se:


Às vésperas da primeira aula, um professor pode ter algumas reações desagradáveis, como ansiedade e medo. O novo professor também pode acreditar que é tímido, e ter dúvidas quanto ao seu desempenho em sala. Não creio que isso possa ser considerado "normal", mas são reações freqüentes. Na minha opinião, isso decorre de uma avaliação distorcida que fazemos: imaginamo-nos dando aulas e as coisas dando errado, só que não incluímos na avaliação a preparação que iremos fazer. Você pode considerar os medos e ansiedades como procedentes, se você fosse dar aulas naquele momento. Inclua uma preparação no caminho entre o agora e o momento das aulas e você vai perceber que as emoções vão se modificando à medida que você vai se preparando. Isto vale, é claro, se você pretende se preparar o necessário para o que vai fazer.


Minhas sugestões para essa preparação:


1) Planeje bem as aulas


Faça um planejamento detalhado do que vai fazer, em conteúdo e estrutura, o que vai por no quadro, o que vai dizer. Improviso é para quando você estiver mais maduro e mais à vontade. Se quiser modelos de planejamento, veja o Almanaque do Professor.

Você pode usar também mapas mentais, seja para planejar, seja para apresentar o conteúdo para os alunos, seja para estes estudarem. Veja no link acima a seção com exemplos, modelos e roteiro de elaboração, entre outras coisas. Mapas mentais também requerem prática e dedicação para sairem bem-feitos, mas está no futuro das escolas, pode ter certeza. Se você os usar bem, já estará se diferenciando dos outros professores, para melhor.

É bom que você tenha experiência significativa com o conteúdo, aí pode se concentrar na parte didática. Se não tem, sugiro que a adquira rapidamente ou lecione outra matéria. Nada pior do que um professor teórico, que acaba investindo a maior parte do tempo em seu próprio aprendizado e não no aperfeiçoamento do planejamento, da comunicação e outros aspectos do ensino.


Lembre-se de que todos nós gostamos de variação e não gostamos de monotonia. Varie as estratégias de ensino, faça os alunos se mexerem de vez em quando, faça perguntas, faça-os trabalhar em dupla ou em grupo. Se estiverem inquietos, dê 2 minutos para fazerem o que quiserem. De vez em quando, certifique-se de que estão acompanhando; conforme o caso, um conceito perdido compromete o restante da aula. Dirija-se a um aluno específico; alguns alunos nunca abrem a boca por iniciativa própria, talvez por medos como gozações de colegas ou "pagar mico".

E faça o possível para dar plantões ou ter plantonistas para atendimento individual, os alunos aprendem muito melhor com as respostas às suas próprias perguntas.


2) Ensaie.
Dê a aula antes, para ninguém, para o espelho ou para um conhecido. Se com este, peça para ele criticar e lhe indicar as oportunidades de melhoria. Grave-se ou filme-se dando aulas e depois escute ou veja procurando oportunidades de melhoria (faça isso antes que a realidade lhe mostre). Se você nunca deu uma aula antes, quase tudo é novo, e há muito, muito que você não sabe e que nem sabe que não sabe.


Procure variar o tom de voz, é mais difícil prestar atenção a uma voz monótona. Repita e/ou enfatize com a voz algumas passagens mais importantes.
3) Prepare-se emocionalmente.


Emoções geralmente contém uma mensagem. Na véspera da minha primeira aula, senti verdadeiro pânico; um colega o teve durante a primeira aula. Depois descobri que isso era uma mensagem de que eu devia me preparar melhor.
Na seção Inteligência Emocional tem uma matéria sobre como lidar produtivamente com medos: Medo, seu aliado para o sucesso. Pratique-a algumas vezes que depois você acaba fazendo-a automaticamente, e terá uma boa ferramenta para o resto da vida.

4) Ajuste as expectativas


Cuidado com a auto-expectativa irreal de que você tem que saber tudo e responder a tudo. Já vi um professor contar que disfarçava seu não-saber indicando ao aluno o exercício de buscar a resposta. Você tem que saber o conteúdo e mais um pouco. Quando me perguntavam coisas que eu não sabia, fora da matéria, eu simplesmente dizia que não sabia. Se achasse importante, podia até procurar, mas não era a regra. Um aluno uma vez até disse me admirar por isso!

O que lhe dá credibilidade, talvez a mais importante característica de um professor, não é saber tudo, porque isso não é possível, mas sim dizer o que é, quando sabe, dizer que acha que é, quando não tem certeza, e dizer que não sabe, quando realmente não sabe. Isso é que o torna confiável.


5) Segure as rédeas da turma
Um ponto essencial em classe é você reconhecer e saber que você é a autoridade. Os alunos testam os limites para saber como se portar e usam o que acontece como referência para o que vão fazer. Se alguém conversar alto e você não fizer nada, abre caminho para que aconteça de novo. E se você disser que vai mandar alguém embora se atrapalhar e o fizer duas ou três vezes, vai ter um padrão que permite aos alunos prever o que vai acontecer, e aí não vai precisar mandar ninguém embora. O importante aqui é você ter bem claro para si mesmo o que quer e saber que é o responsável por fazer isso acontecer.



Por outro lado, é importante preservar um bom e amigável relacionamento com os alunos, senão te "fritam" e você não consegue alcançar o objetivo. Assim, um dos objetivos iniciais é construir um bom relacionamento com a turma e com os alunos, o que vai lhe permitir depois chamar a atenção deles sem que eles achem que você os odeia (sobre isso, veja a matéria Golfinho esperto, nesta seção). Para isso, procure os lados bons de cada um: um é estudioso, o outro é cordial e respeitoso, todos têm qualidades, e você é que tem que percebê-las. Se tiver que fazer algo drástico, como mandar alguém embora, faça-o na boa, sem "matar" o relacionamento com ninguém. O que você diz é secundário; a maneira como o diz é muito mais significativa.



Nosso papel em sala é análogo ao de uma boa enfermeira, que não liga se o doente é chato ou não, ela tem uma missão e precisa fazer o que é preciso para cumpri-la, e precisa então relevar, ignorar e esquecer as coisas que a tiram do foco e não contribuem para os objetivos.


6) Coloque-se no lugar do aluno
Um exercício muito bom que você pode fazer é, estando relaxado, visualizar-se sentado numa das carteiras, na posição de aluno. Experimente e descubra as vantagens. Uma professora de Biologia que conheço prepara as aulas assim: lê a matéria, monta o quadro na mente e se coloca na posição de um aluno para verificar se está bom.
Outra coisa boa é lembrar-se de suas próprias experiências como aluno, como o que gostava nos professores e como se relacionava com eles, o que sentia, como se motivava, influência dos colegas. .


7) Tímido, eu?


E se você acredita que é tímido, permita-me não acreditar nisso, garanto que tem situações em que você não age timidamente. É uma situação nova e requer preparação, e uma vez preparado o suficiente, você vai se sentir mais confiante e com vontade, sabendo que vai fazer um bom trabalho ou pelo menos que fez o seu melhor para isso, e vai continuar melhorando na medida de sua dedicação. Para isso você só precisa de foco: durante um tempo, priorizar a nova atividade e dedicar todo o tempo possível. É querer de verdade fazer o melhor possível. Depois é mais tranquilo.



8) Melhore-se


Para o futuro, mantenha ao lado, leia e procure aplicar as idéias de livros de didática, em particular os de PNL. Recomendo:


- Treinando com a PNL (O'Connor e Seymour)

- Enfrentando a Audiência (Robert B. Dilts)

- Aprendizagem Dinâmica I e II (Dilts e Epstein)

- Almanaque do Professor - Modelos, técnicas, estratégias e muitas outras idéias que juntei e que podem lhe inspirar.


Ponha na cabeça e no coração que haverá sempre algo a mais para se aprender, seja com livros, com colegas, consigo mesmo, com o coordenador ou com feedbacks de alunos. Descobrir que não sabe algo é um avanço, lembre-se disso. E, como disse o Millôr, "Aula em que o professor não aprende nada é uma aula inútil".


Em síntese


Se eu fosse resumir, diria que o mais importante é: vai acontecer, e você precisa se preparar para isso. A certeza de que vai acontecer, junto com a vontade de fazer bem-feito, é que mobilizam seus recursos e suas capacidades, é que fazem com que você dedique 5 minutos a mais. O resto é decidir como será feito e aprender com a experiência ao invés de lamentá-la. E não se iluda: você vai se enriquecer devagar, um passo de cada vez.


Boa sorte! E uma frase que vi algures para fechar: "Quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho!"


(Virgílio Vasconcelos Vilela)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA DATAS COMEMORATIVAS

DIA DO ÍNDIO

- Construção de mural com recortes de revistas ou jornais com fotos de índios, suas armas, sua habitação, algum poema, etc.

- Organizar um dicionário ilustrado com palavras indígenas;

- Pesquisar no mapa do Brasil e desenhar os locais que ainda são encontrados agrupamentos e reservas indígenas: quais são como vivem, como se mantém, quais as festas que realizam etc.;

- Pesquisar pratos da culinária indígenas usados na cozinha brasileira e confeccionar um caderno de receitas;

- Criar alguns objetos e instrumentos indígenas de artesanato com palha, cerdas de vegetais, etc.

DIA DAS MÃES/ DIA DOS PAIS

- Confeccionar corações de papel laminado vermelho, e mandar as crianças escrever uma qualidade que sua mãe/pai possui. É uma oportunidade de trabalhar a consciência fonológica e grafofônica das palavras.

- Trabalhar a coordenação motora com recortes e colagens de figuras de presentes que as crianças gostariam de dar para a mamãe/ papai.

- Construção de caderno de receitas para a mamãe com ilustrações dos pratos. Podem-se trabalhar listas de ingredientes em um ditado, bem como idéias de peso, quantidade, etc.;

- Confecção de cartões ilustrados para a mamãe/papai. Explorar o vocabulário, estilo do texto e a criatividade nas mensagens, etc.;

- Confeccionar um gráfico com que as crianças têm feito para ajudar a mamã/papai em casa. Neste momento explore a lista de atividades como: ditado de frases, n° de sílabas, ordem crescente e decrescente, etc. Ex.: Guarda os brinquedos, arrumar a cama, atender ao telefone, etc.;

- Construir um grande coração com a palavra mãe/pai no centro, onde as crianças escreverão ao lado uma qualidade da mamãe/papai. Nesta atividade os adjetivos serão ponto forte para o desenvolvimento de outras atividades;

- Pedir as crianças para completar a frase SER MÃE/PAI É, ou outras com objetivo de explorar a criatividade e a produção escrita de forma coerente;

- Pode-se construir um acróstico com a palavra MÃE/PAI ou elaborar uma parodia etc. Esta atividade visa trabalhar métrica, rimas, versos, estrofes, etc.;

- Produção textual com o tema: COMO É MINHA MÃE/ PAI. Aqui a professora poderá trabalhar um gênero textual: narrativa, descritivo, informativo, etc. Cabe apresentar alguns pontos como profissão da mãe, seu prato favorito, o que lhe deixa feliz ou triste, a cor que mais gosta etc.;

- Confecção e álbum com fotos do papai/ mamãe. Aproveite para explorar a oralidade.


SÃO JOÃO

- Cantar uma quadrinha com caracterização dos personagens;

- Construir um catálogo com um histórico de músicas e danças juninas, que pode ser escolhidas uma para dramatização. Ex.: forró, baião, xote. Aproveite para trabalhar dentro de música o estilo musical o ritmo, o compositor, o canto e principalmente a diferenças entre os estilos;

- Pode-se apresentar a biografia dos santos do mês junino;

- Construir um livro gigante de receitas típicas com ilustrações, pode-se trabalhar peso e medidas, o gênero receita, suas características e seu uso social;

- Construção de álbum de plantas medicinais com nome popular e cientifico, modo de uso e as doenças indicadas.


SEMANA DO TRÂNSITO

- Cantar músicas que falem do trânsito, dramatizar um carro, uma bicicleta, uma moto andando pelo pátio.

- Construir uma maquete com carrinhos de latas, caixinhas de fósforos, creme dental, etc.;

- Criar em equipes slogans em faixas para a conscientização de pedestres e motoristas. Ex.: Cinto de segurança, não abra mão dele, etc.;

- Ler e Confeccionar placas de sinalização, explorar os tipos de placas: regulamentação, advertência, indicação, sentidos e distanciam informativas e educativas. Para um melhor trabalho divida a sala em equipes e lance mão da pesquisa em texto informativos do DETRAN, o uso de vídeos é um bom mecanismo;

- Criar uma linha do tempo ilustrada mostrando como eram os primeiros carros e sua evolução ao longo dos anos até os dias de hoje;

- Confeccionar carrinhos com caixa de papelão, onde as crianças dentro dele possa se movimentar, sugerindo o movimento do carro;

- Confeccionar uma grande trilha com sinalização e com faixa de pedestre;

- Pesquisar noticia de acidentes de trânsito recortados de revistas e jornais para expor em painel.

FOLCLORE

- Montar uma barraca com tipos de brinquedos que representem o folclore: pipa, carrinhos de lata, cata-vento, etc.;

- Confeccionar com as crianças artesanato reproduzindo artesanato indígena, panelas de barros, animais, etc.;

- Produção literária popular

- Organização de uma mostra de ervas medicinal, comidas típicas, artesanatos manuais (crochê, tricô, pinturas, bordado);


MEIO AMBIENTE

- Construção de cartazes com tipos de sementes: fruta, utilidade e características. Ex.: Limão, fruta azeda que se faz suco ou lambedor, de aparência verde e casca lisa;

- Construir um mostruário de solo do bairro. Pesquisa as características de cada tipo. Ex.: preta: serve para o plantio, vermelha: serve para aterro, argila: serve para artesanatos, areia: serve para construção;

- Desenhar o mapa da cidade/bairro e distribuir os tipos de vegetação da região;

- Construção de cartaz informativo com o tempo de decomposição de certos objetos;

- Realização de oficina com objetos reciclados;

- Confecção de lixeiros de garrafas peti;

- Construção de maquetes com os temas: queimadas, desmatamento e catástrofes naturais;

- Experiências com os temas: derretimento das geleiras, poluição hidrográficas, lixo orgânico e inorgânico;

- Exposição de fotografias com os temas: animais em extinção, poluição ambiental, desmatamento e reflorestamento;

- Artes plásticas: Precauções com o solo (artes com argila), Reciclagem (brinquedos e outros).

Postado por Karla Wanessa:http://karlawanessa.blogspot.com

terça-feira, 20 de julho de 2010

RODA DE BIBLIOTECA



* O QUE É?


A roda de biblioteca é um momento organizado pelo professor em que as crianças têm a oportunidade de compartilhar a leitura de um livro com outras crianças e com o próprio professor. Deve ser proposta com regularidade, pois é uma ótima oportunidade para que as crianças possam socializar com a classe as leituras realizadas.


Os livros do acervo da classe ou da biblioteca devem ficar expostos de modo que as crianças tenham fácil acesso a eles. Não é preciso restringir o material aos livros de literatura. Podem também fazer parte da roda: poemas, livros informativos ou científicos.


É papel do professor criar diferentes situações com o objetivo de contagiar as crianças pelo prazer da leitura, ampliar seu repertório, desenvolver sua capacidade de comentar o conteúdo de um livro e desenvolver critérios de análise para seleção.


*ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA A RODA DE BIBLIOTECA:


-O professor precisa certificar-se de que os alunos estão lendo efetivamente, ou seja, ele deve deixar claro para os alunos que podem escolher a leitura que farão, mas não podem deixar de fazê-la;


-As rodas de biblioteca, antes de tudo, precisam ser um momento prazeroso e esperado pelos alunos. Por isso é recomendável que o professor, antes de cada roda, combine com as crianças quais delas apresentarão o livro lido, tomando o cuidado para que todos tenham oportunidade de se apresentar nas outras rodas que acontecerão. Dessa forma está se cuidando para que todos falem e para que essas rodas não se tornem cansativas aos alunos;


-É fundamental que o professor converse com os alunos sobre os cuidados que devem ter com os livros e retome esta conversa sempre que necessário;


-Ter um controle dos empréstimos ajuda na organização da roda e é um instrumento para que o professor acompanhe o percurso leitor de seus alunos, bem como consiga controlar se eles estão mesmo lendo;


-O mais indicado é que as rodas de biblioteca sejam feitas na biblioteca, pois o ambiente já é por si só favorável. Caso não seja possível, é importante que o professor leve os livros para o local onde a mesma será realizada;


-A maneira com que os livros são organizados na roda também favorecem ou dificultam a apreciação e a atitude das crianças em relação ao cuidado com os livros. Uma sugestão é colocá-los sobre um "tapete" especial. Há várias maneiras de se "construir" esse tapete: escolher um nome também especial para ele, costurar retalhos desenhados e pintados pelos alunos, pode ser um tecido de cetim que dê a idéia de "mar de histórias", por exemplo, entre outras possibilidades.
 
(Méritos ao blog http://alfabetizacaoecia.blogspot.com/)
Material Pedagógico


1- Calendário (cartaz com a escrita dos numerais de forma visivel)

Objetivos:

•Desenvolver a noção de tempo(ano-mês-semana-dia-manhã-tarde-noite-passado-presente-futuro)

•Reconhecimento de numerais.

•Representação de numerais em sequência.

•Noção de antecessor e sucessor.

•Percepção de numerais como símbolos que representam quantidade (número) e acontecimentos (noção do tempo).

•Resolução de situações problema.

2- Cartaz de Frequência

Objetivos:

•Acompanhar, junto à turma, a frequência dos alunos.

•Proporcionar a cada aluno a avaliação da sua própria frequência.

•Encaminhar casos de alunos que apresentam infrequentes.

•Levar o aluno a perceber o nome como uma palavra composta por letras e sílabas.

•Ressalatar a importãncia de cada aluno no grupo.

3- Ficha de numerais (material para cada aluno).

Objetivos:

•Reconhecimento de numerais formados por um ou mais algarismos.

•Desenvolver a noção de antecessor e sucessor, maior e menor ordem crescente e decrescente, acima e abaixo de, entre, próximo e distante de.

•Desenvolver a noção de numeral (símbolo) e número (quantidade).

4- Cartaz "Quantos Somos"

Objetivo:

•Desenvolver a noção de adição e subtração envolvendo a idéia de: a mais e menos que, mais e menos que, soma de parcelas, subtração de partes.

5- Cartaz de Sequência numérica

Objetivos:

•Reconhecimento de numerais ( Percepção dos numerais que representam dezenas exatas, dos antecessors às dezenas exatas).

•Visualização para assimilação da sequência numérica.

•Relacionar numerais (símbolo) à número (quantidade).

•Desenvolver a noção de antecessor e sucessor, maior e menor, acima e abaixode, entre, depois e antes de, mais próximo e mais distante de.

6- Alfabeto móvel

Objetivo:

•Proporcionar atividades para que o aluno avance em relação ao nível da escrita.

7- Alfabeto de parede


Objetivo:

•Reconhecimento das letras do alfabeto no que se refere ao nome-desenho-som.

8- Ficha do nome completo

Objetivos:

•Desenvolver atividades referentes ao nome próprio.

•Ressaltar a importância do nome na formação da identidade.

•Desenvolver no aluno a escrita correta do seu nome.

9- Material para leitura (revistas e livros)


Objetivos:

•Desenvolver atividades que envolvem recortes.

•Material de apoio ao professor frente à correção individual de atividade.

•Desenvolver projetos de leitura.

10- Material para contagem

Objetivos:

•Resolução de problemas matemáticos.

•Representação de quantidades.

•Desenvolver a noção de adição e subtração.

•Relacionar número e numeral.

11- Cartaz dos aniversariantes do mês


Objetivos:

•Relacionar numerais ao acontecimentos significativos (noção de tempo).

•Considerar aspectos importantes para a formação da identidade (data do meu nascimento).

•Interação social- Relacionamento afetivo - Entrosamento entre os colegas.

•Desenvolver a noção de tempo (ano-mês-semana-dia-manhã-tarde-noite-passado-presente-futuro).

•Reconhecimento de numerais.

•Construção do conceito de números (quantidade).

•Representação de numerais como: símbolo social, quantidade.

•Resolução de situação problema envolvendo a ideia de adição e subtração.

•Ressaltar aspectos importantes na formação da identidade.

12- Caderno para fixação de teste dos alunos ( material para cada aluno)

Objetivos:

•Registro das atividades dos alunos para apresentação em dia de reunião de pais.

•Acompanhamento do desenvolvimento dos alunos.

Obs: os cadernos devem ser encapados e guardados no armário da professora.


13- Três cadernos para o professor ( Reunião pedagógica, registro do desenvolvimento dos alunos e plano de aula)


Objetivos:

•Acompanhamento dos assuntos discutidos em reunião pedagógica e administrativa.

•Organização dos planejamentos diários.

•Registro do desenvolvimento dos alunos.

14- Caixas encapadas para guardar o material de uso coletivo

Objetivos:

•Apresentar aos alunos parâmetros para a organização.

•proporcionar condições para desenvolver nos alunos a responsabilidade frente ao uso de materiais que pertencem ao coletivo.

E outros... Atendendo a necessidade de cada turma!

(MÉRITOS DO BLOG TOQUE DELICADO)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

PROJETO PARLENDAS

INSTITUIÇÃO:


TURMA: TURNO:


PROFESSORA:


DURAÇÃO DO PROJETO: ...../...../.......À ..../....../......


DIREÇÃO:


COORDENAÇÃO:


TEMA DO PROJETO: Brincando e Aprendendo com Parlendas
JUSTIFICATIVA:
Em geral as crianças sentem-se muito atraídas pelas parlendas, por ser um tipo de texto com ritmo e sonoridade que diverte e ensina, favorecendo as atividades com leitura e escrita. Nesse sentido este projeto objetiva o desenvolvimento da linguagem oral e da expressão corporal dos alunos através das parlendas.


Em nossa sociedade do conhecimento, o papel da escola ganha nova importância. Está nas mãos da escola, criar espaços e tempos para que as crianças vivam plenamente sua infância, desenvolvam sua criatividade ao invés de reproduzir comportamentos estereotipados, adquiram uma bagagem cultural que lhes permita inserir-se criticamente na sociedade, sendo capazes de transformá-la. ransmitir o legado cultural constituído pela humanidade é uma das funções primordiais da educação.


O resgate da tradição cultural e do folclore infantil presente nas parlendas, adivinhas e trava-línguas é uma das funções deste processo, pois esse tesouro constituído ao longo dos séculos não pode ser perdido.


Vale a pena trazer as cantigas e parlendas para a educação infantil por uma série de fatores, como nos lembra Fanny Abramovich: pelo seu valor social, pois “vieram de tão antigamente, quando as avós de nossas avós já faziam roda, davam as mãos e cantavam por horas essas cirandas tão belas, tão plenas de elementos importantes, significativos, belos”; pelas possibilidades de amadurecimento emocional que carregam em seus textos: “quanta declaração de amor, quanto ciuminho, quanta inveja passava na cabeça de todos”, pela expressão corporal que permitem e pelo conhecimento do corpo, “tantas outras aproximações corporais que uma ciranda proporciona”, pela brincadeira e pelo movimento em si: “usar todos os movimentos, brincando de modo gostoso, solto, fora da sala de aula... no mundo”.
OBJETIVO GERAL:
Permitir que as crianças possam brincar com parlendas, trava-línguas em atividades rítmicas que trabalhem percepção sonora, atenção e concentração, através do resgate da nossa herança cultural
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Levar os alunos à:
- Propiciar a ampliação da linguagem oral;


- Dar ao aluno a oportunidade de memorizar e reproduzir rimas e parlendas;


- Desenvolver a percepção auditiva e visual através de parlendas;


- Produzir diversas técnicas plásticas tais como: desenho, modelagem, colagem e pintura através das parlendas;


- Desenvolver a coordenação motora;


- Desenvolver a sociabilização.


MATERIAIS NECESSÁRIOS:
CDs, aparelho de som, cartolinas, pincéis atômicos, giz de cera, tesoura, DVD, aparelho de televisão, gravuras, livros didáticos, livros de parlendas, máquina digital, papel manilha etc.
METODOLOGIA ( DESENVOLVIMENTO):

-Contar para os alunos parlendas ;


- Cantar e dançar a música em vários ritmos até que os alunos conheçam e


entendam o ritmo e a letra;


- Pedir que imitem através de gestos os ritmos da parlenda;


- Escrever várias parlendas em cartolinas e fixar na sala de aula;


- Organizar pequenos círculos onde cada aluno ouvirão e acompanharão com gestos várias parlendas


CULMINÂNCIA:


Será feita uma exposição através de um painel com todas as atividades realizadas pelos alunos (as) durante o desenvolvimento do projeto para as demais turmas da instituição.
AVALIAÇÃO:


Será através de registro por parte do professor(a) de cada aluno (a) do desenvolvimento da aprendizagem frente as atividades individuais e coletivas propostas durante a realização do projeto em destaque.


(Méritos da Pedagoga Cláudia blog canal pedagógico)

PROJETO O FOLCLORE

Projeto didático "Folclore"

TURMA: 2º Ano do Ensino Fundamental

Turno: Matutino

Professora:

Período:


Justificativa

Folclore é a maneira de agir, pensar e sentir de um povo ou grupo com as qualidades ou atributos que lhe são inerentes, seja qual for o lugar onde se situa, o tempo e a cultura. Não é apenas o passado, a tradição; ele é vivo e está ligado à nossa vida de um jeito muito forte. Por isso, é tão importante conhecê-lo.

O saber folclórico é o que aprendemos informalmente no mundo, por meio do convívio social – por via oral ou por imitação. Ele é universal, embora aconteçam adaptações locais ou regionais, como conseqüência dos acréscimos da coletividade.

“Folclore é o conjunto de coisas que o povo sabe, sem saber quem ensinou.” (Xavier,

O professor deve saber aproveitar o atraente, rico e variado mundo do folclore, como fonte inesgotável de motivação didática e de elevada importância pedagógica.

Este trabalho será desenvolvido através de fundamentação teórica por parte do professor e dos próprios alunos e realizada em sala de aula, a partir do lar, da família, estendendo-se à vizinhança e à comunidade. Desta maneira, o trabalho pode ser regionalizado, enfatizando-se as manifestações ligadas às atividades locais. Outra experiência folclórica, a culinária, resulta do encontro de diferentes culturas, diversidade do clima e abundância de recursos naturais. Por meio dela, o professor pode trabalhar os sentidos, a matemática, a estética e a saúde alimentar dentre uma infinidade de outros aspectos.

Objetivos

 Resgatar , vivenciar e valorizar manifestações da cultura popular brasileira;

 Conhecer a importância do folclore para a comunidade.

Metodologia

 Pesquisar com os alunos manifestações da cultura popular brasileira

 Analisar cada uma delas.

 Criar desenhos que possam ilustrar o trabalho.

O que pode ser trabalhado com este projeto?

 Língua Portuguesa -> ortografia, escrita e leitura.

 Artes -> criatividade, expressão gráfica.

 Estudos Sociais -> as regiões, os costumes, a maneira de expressar-se.

Atividades

 Pesquisar sobre o folclore

 Discutir com o grupo a cultura popular brasileira

 Construir um texto próprio sobre folclore

 Ilustrar

Produção Final

 Confecção de um livro de folclore a partir dos trabalhos dos próprios alunos

SUGESTÃO PARA PREENCHIMENTO DE RELATÓRIO!!!!!!!!!!!!!!!

É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios:


• A avaliação deve ser sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu;


• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;


• É preciso registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;


• Deve-se proceder relação com o registro anterior;


• Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando se fiel em suas colocações.


Sugestões para iniciar relatórios


• Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno...


• Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre...


• A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...


• Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...


Desenvolvimento cognitivo

• O aluno demonstra um ótimo aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.


• O aluno apresenta bom desenvolvimento no processo de aquisição da leitura e da escrita.


• O aluno está desenvolvendo-se gradualmente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.


• Encontra-se em desenvolvimento no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.


• Tem um bom desenvolvimento cognitivo, mas apresenta dificuldades na leitura, contudo com a realização da recuperação paralela tem apresentado avanços importantes.


• Lê com fluência qualquer tipo de texto, fazendo conexões com a realidade.


• Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.


• Lê com alguma dificuldade, mas demonstra interesse e esforça-se em aprender.


• Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.


• Produz frases e pequenos textos com criatividade e entendimento.


• Constrói o conceito lógico-matemático, realizando cálculos com as quatro operações matemáticas.


• O aluno tem especial interesse nas atividades matemáticas.


• Realiza cálculos simples de adição e subtração.


• Realiza cálculos com auxilio de material concreto.


• É curioso, questiona e busca informações.


• Traz para a classe informações de fontes diversas como: radio, tv, jornais e etc.


• Compreende as relações existentes entre os elementos do meio ambiente.


• Compreende a importância da preservação do meio ambiente para o futuro do nosso planeta.


• Adota hábitos de cuidados com o corpo e com o ambiente.


• Nas atividades orais demonstra desenvoltura ...( ou inibição)


• Ocasionalmente troca letras


• Constrói frases criativas e elabora pequenos textos com linguagem e ilustrações significativas;


• Expressa o que pensa relatando, argumentando, avaliando, relacionando, ordenando, generalizando, concluindo...;


• Expressa a escrita representando idéias através de rabiscos, pseudo letras e outros símbolos


• Lê com fluência vários tipos de textos interpretando-os;


• Produz textos escritos com clareza, coerência e coesão;


• Identifica e escreve seu nome completo;


• Observa, descreve, analisa e sintetiza gravuras, reportagens e textos;


• Apresenta dificuldades ortográficas


• Identifica e escreve seu nome completo


• Ainda não faz relação entre o que fala e escreve



Participação- convívio social


• Participa com interesse e produtividade.


• Boa participação nas atividades realizadas em sala.


• Participação tímida nas atividades em sala, embora tenha bom relacionamento com os colegas em classe.


• Demonstra atitudes críticas diante de acontecimentos conflitantes.


• É criativo e comunicativo.


• Coopera com colegas e professora.


• O aluno demonstra interesse nas atividades propostas embora não tenha autonomia para realizá-las sem o apoio da professora.


• Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, noticias entre outros.


• Demonstra curiosidade em relação aos assuntos estudados.


• É cuidadoso e rápido na execução das atividades desenvolvidas.


• Aceita sugestões da professora e dos colegas.


• Manifesta suas opiniões com clareza e objetividade.


• Contribui para a integração e o crescimento do grupo;


• Demonstra inquietude e geralmente se envolve em questões referentes aos colegas;


• Ainda não aceita as regras convencionadas pelo grupo;


• Colabora na construção de regras;


• Interage com o grupo, ouvindo, respeitando e se posicionando;


• Tem um bom relacionamento com os colegas e mostra-se sempre pronto em ajudar;
“Todas as maravilhas que você precisa estão dentro de você.”


(Sir Thomas Browne)


• Reconhece as relações entre fala e escrita;


• Explora várias formas de linguagens e diferentes tipos de suporte textual para ampliação de informações;


• Ouve historias e comentários valorizando impressões afetivas;


• Lê e escreve textos desenvolvendo a compreensão do sistema alfabético, utilizando a escrita de acordo com as concepções e hipóteses que possui no momento;


• Produz textos individuais e coletivamente, utilizando gestos, desenhos, sons movimentos e palavras;


• Distingue a língua escrita da língua oral;


• Demonstra compreensão do sistema alfabético;


• Lê silabicamente palavras, formadas por grupo de silabas compostas por vogal e consoante;


• Produz frases com lógica;


• Produz pequenos textos sem preocupação ortográfica;


• Distingue letras na linguagem oral e escrita;


• Encontra-se na fase pré-silabica, começando a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos.


• Percebe que as letras são para escrever porem ainda não sabe como isso se processa;


(MÉRITOS DO BLOG APRENDIZAGEM EM AÇÃO DA DÉBORÁH)

APRENDA A MONTAR UMA AULA INTERESSANTE PARA SEUS ALUNOS!!!!!!

 MONTANDO UM  BOM PLANO DE AULA:
Vamos por etapas:

É comum professores cometerem um grave erro ao montarem um Plano de aula: fazê-lo para si próprio.
O Plano de aula deve ser feito para o aluno!


Como assim?! Você deve estar se perguntando...


É simples: o centro de um Plano de aula é, sem dúvida, o aluno! Como vai aprender e como vai receber o que você está propondo.


É preciso fazer com que o aluno estude para aprender e não para “passar de ano” e você só conseguirá isto se fizer um Plano de aula, onde ele (o aluno) é o “tema central”.


Mas o que eu, como professor(a), penso não conta?


É claro que sim, pois nós, educadores, somos os responsáveis por propiciar situações em que o aluno se aproprie do conhecimento.
Lembre-se: o aluno não é um ser que não sabe nada e vai à escola para aprender tudo com o professor, que é o detentor do saber.


Agora que já “sabe” que o tema central do Plano de aula deve ser o aluno, você deve preocupar-se em criar situações interessantes para sua aula.


Como são seus alunos? Do que mais gostam? Ouvir histórias, dançar...?


Evite pensar: “Como vou ensinar isto à turma?”


e pense: “Como meus alunos irão aprender isto?”.
O processo de ensino-aprendizagem é uma troca gostosa: você aprende com seus alunos e eles com você, pois cada criança já chega à escola com conhecimentos diversos... Assim como o professor...


Os alunos não são todos iguais, logo não aprendem da mesma forma.


O educador deve conhecer e respeitar seu aluno. Respeitar seus limites, suas dificuldades, sua opinião...


Vamos para a prática!

Primeiro – TEMA GERADOR: Sua aula será sobre o quê?

Segundo – OBJETIVO: O que seu aluno deve FAZER, SABER e SER?


FAZER – o que seu aluno vai fazer durante a aula? Pintar? Dançar? Escrever? Recortar?Colar?


SABER – a atividade que seu aluno desenvolveu o levou a saber o quê? O que ele “aprendeu”?


SER – a atividade que seu aluno fez o levou a se apropriar de um conhecimento, certo? Como este conhecimento acrescentará nele (o aluno) como pessoa, cidadão?


Terceiro – PROCEDIMENTOS: como será desenvolvida a sua aula? Como proceder para que o aluno FAÇA, SAIBA e SEJA?!
Quarto – AVALIAÇÃO: como você avaliará seu aluno? (Não fique sentado durante o desenvolvimento das atividades, circule pela sala de aula observando-os e tirando, possíveis, dúvidas. Elogie, estimule, avalie!).
Algumas idéias!


Monte um Plano de aula em que o aluno participe.
Promova debates, ouça-os e faça com que ouçam a você (eu utilizo muito a frase: Quando um fala o outro escuta!”).


Criança gosta de se sentir útil, promova brincadeiras para escolher o AJUDANTE DO DIA ( em minhas aulas o ajudante conta uma história ou narra um fato que aconteceu em sua vida, para a turma!).
Decore a sala com enfeites confeccionados por eles mesmos.


Evite abstrair em suas aulas (principalmente na Educação Infantil) quando falar em “algo” leve “este algo” para que a turma veja.
Se não puder levar, consiga fotos e mostre à eles.


Não crie situações complicadas demais, ofereça desafios pertinentes à idade de seu aluno.


Fale de situações que lhe sejam familiares, cite o nome de algumas crianças e peça, se estas se sentirem seguras para tal, que contem como foi seu dia, ou como foi sua última festa de aniversário...


A partir daí conduza a aula de acordo com o TEMA GERADOR e vá inserindo os conteúdos propostos...


Leia bastante. É importante que você domine o assunto que está “propondo” à turma...

(Mérito do blog Três pedagogas com amor (TIA ILCA, TIA LU, TIA ANA)